17 de setembro de 2009

Aula 03 - Cifragem

Cifragem do violão

É um modelo que usamos para ilustrar o braço por uma cifra representando cordas e casas numa moldura (cifra) como no modelo abaixo. Observe que a numeração das casas se dá do cabeçalho para o cavalete. Considere também a ordem das cordas.





As cordas do violão

Enumeramos as cordas de 1 a 6 a partir da mais fina até a mais grossa. As três primeiras cordas são chamadas de cordas base, pois formam a base dos acordes. As três últimas nós chamamos de bordões e são usadas para fazer o BAIXO dos acordes, semelhante o que faz o instrumento CONTRA-BAIXO nas bandas musicais. Estudaremos isso mais tarde.

Obs. A 4a corda, não raro, é também usada para base em algumas posições.

Existem dois tipos de cordas; aço e nylon. As cordas de aço são mais fortes e reproduzem um som mais alto. Ideal para tocar ao ar livre sem amplificador. No entanto, as cordas de nylon são mais confortáveis para iniciantes quando para apertar as cordas. Profissionalmente, usa-se das duas variedades. Recomenda-se não fazer muita distinção e procurar se adaptar aos dois tipos.

Aula 02 - Nota Musical

Notas musicais

São sons tonantes organizados por uma escala bem conhecida de todos; DÓ, RÉ, MÍ, FÁ, SOL, LÁ e SÍ. Estas são as famosas notas musicais básicas. Executar uma música é, portanto, selecionar estas notas numa melodia.
Para simplificar a nomenclatura, representamos estas notas por letras. Veja abaixo:


Sustenido e bemol
Durante muito tempo essas notas musicais eram soberanas. Entretanto, notava-se que havia variação sonora entre algumas dessas notas, até que mais tarde surgiram os MEIO-TONS que preenchem justamente esses espaços, que na verdade, tornar-se-iam notas.
Só que, ao contrário de serem nomeados por outros nomes, esses meio-tons foram chamados de acordo com as notas próximas a eles pela relação sustenido e bemol.
Saibamos primeiro, entre quais notas existem esses meios-tons (aqui representados pelas lacunas):
 __  A  __  B   C  __  D  __  E   F  __  G  __

Portanto, somente entre SÍ e DÓ e entre MÍ e FÁ não há meio-tom.
Cada espaço desses, que é uma nota como qualquer uma, recebe dois nomes pela relação sustenido-bemol:
  • Sustenido (#) é o nome do meio-tom com relação à nota a que está à sua frente.
  • Bemol (b) é o meio-tom posicionado um espaço antes da nota.
Assim, dizemos que o espaço entre as notas C e D tem um meio-tom, portanto, uma nota que recebe dois nomes pela relação sustenido e bemol. Observe como ficará essa nota:


C  |  C# e Db  |  D

Esse meio-tom tem dois nomes; DÓ SUSTENIDO (pois está meio-tom à frente de C) e RÉ BEMOL (por estar meio-tom antes de D). Assim chamamos esta nota: C# ou Db. O mesmo acontece com todos os meio-tons existentes (A# e Bb, D# e Eb, F# e Gb, G# e Ab).Não são dois meios-tons num espaço só. É um meio-tom em cada espaço e dois nomes para cada meio-tom.
A escala das notas é contínua, ou seja, depois da última nota, volta para a primeira, obedecendo à seqüência das notas. Repare


... E  F  G  A  B  C  D  E  F  G  A  B  C ...




           Logo, o meio-tom da última nota (G) é vizinho com a primeira (A).
           Podemos dizer que a escala geral das notas tem então 12 notas. Olhe:



É a principal relação da música, justamente quem determina a variação de tonalidades das notas. GRAVE é a tonalidade grossa e baixa, enquanto que AGUDO é o tom alto e fino.
Veja como se distribuem as notas por esta relação:


GRAVE                 ...  A  B  C  D  E  F  G ...                 AGUDO

Isto quer dizer que, por exemplo; B é mais grave que C e mais agudo que A, assim como F é mais agudo que E e mais grave que G, etc. Como a escala é contínua, comparando duas notas iguais, concluiremos que cada nota à frente será sempre mais aguda que a anterior. Compare a nota D1 e D2:
...  A  B  C  D1  E  F  G  A  B  C  D2  E  ...

Fica evidente que o D1 é mais grave que D2 e este é mais agudo que o antecessor. No caso de um possível D3, seria mais agudo que D2 e assim por diante.

Tons e acordes
ACORDE é uma base harmônica formada por notas para acompanhamento musical. Unindo no mínimo três notas que tenham relação entre si, obteremos um acorde. Se juntarmos, por exemplo, as notas C, E e G teremos então um acorde que, por ocasião será o acorde de  DÓ MAIOR (C). Para isso, há uma escala de notas para cada acorde onde serão extraídas as notas para os determinados acordes (maiores, menores e dissonantes).
TOM ou TONALIDADE refere-se a uma escala de valores que selecionam os acordes que tenham relação entre si para formar a seqüência deles nas músicas. Por exemplo, cada acorde tem uma escala onde se encontram as notas que tem relação com ela, essas notas são como seus parentes (notas primas) e a partir dessa escala, forma-se os acordes relativos à sua tonalidade. Trataremos disso a seguir.

 Diapasão

É o valor original das notas, ou seja, a altura do tom padrão em tudo o mundo para a afinação dos instrumentos, fazendo haver uma unidade musical. Por exemplo, o C do piano deve ter a mesma altura de tom que o C dos demais instrumentos, como o violão, o saxofone, etc.
Diapasão é também um pequeno instrumento que reproduz as notas padrão para ajudar a afinar os instrumentos pelas notas originais.

Aula 01 - Violão



Introdução:

Música - É a arte de combinar sons de uma maneira agradável;
Melodia - Combinação de sons sucessivos;
Harmonia Combinação de sons simultâneos;
Ritmo - Uma combinação de valores das notas dispostas no tempo em que são executadas;


Existem maneiras diferentes de tocar o violão onde temos:

Violão Cifrado
O mais usado pelos violonistas onde o instrumento é usado para acompanhar seu canto, dispondo de acordes ou posições embutidos em um ritmo.
Violão Solado
Um método mais aprofundado onde o intérprete executa a melodia da música sem cantar. Muito usado em música erudita onde os violonistas realizam verdadeiras "acrobacias" com o instrumento.

Partes do Violão:


1 - Tampo
Corresponde ao corpo do violão. Onde a sonoride varia de acordo com o tamanho, formato, madeira usada na confecção do instrumento.
2 - Rastilho
Parte do instrumento que se prende as cordas
2 - Cavalete
Serve de suporte para prender o Rastilho na altura correta.
3 - Boca
Orifício localizado no corpo do violão por onde o som se propaga.
4 - Cordas
Parte fundamental onde são produzidas as notas musicais. O som e formado a partir da casa precionada no braço do instrumento.
5 - Braço
Parte do instrumento onde se localiza as casas e os trastes.
6 - Trastes
Dividem o braço do instrumento em casas de maneira à alcançar a altura correta das notas.
7 - Casas
Indicam exatamente a localização das Nota musicais.
8 - Pestana
Tem a função de servir como apoio para as cordas direcionando-as para as tarrachas.
9 - Tarraxas
Tem a finalidade de alcançar a afinação correta, afrouxando ou apertando as corda, conforme a necessidade.
10 - cabeça
Encontrada na parte superior do braço, serve de suporte para o mecanismo das Tarraxas.






2 de setembro de 2009

Maria de Nazaré

Maria de Nazaré, filha de Eli e Ana, nasceu na cidade de Nazaré, próximo ao mar mediterrâneo na Galiléia, norte da Palestina.

Nazaré era uma pequena cidade, situada na Baixa Galiléia. As construções eram das melhores da época, por serem nelas usadas pedras calcáreas e hábeis canteiros trabalhavam as formas, de acordo com o desejo do futuro morador. As principais plantações eram figueiras e oliveiras. Também o trigo era cultivado com abundância na baixada nazarena. As flores quase naturais dos campos e rebanhos de cabras e carneiros se estendiam por toda a encosta do pequeno lugarejo.

Desde menina, Maria apresentou uma característica que a marcou por toda a vida: sua espontaneidade. Sempre dava sua opinião de forma direta e objetiva, não importando a quem. Sempre branda, porém direta e objetiva.

Filha dedicada, respeitava os pais e nunca foi motivo de preocupação – além das normais, é claro.

Eli e Ana sempre tiveram consciência da Missão da filha. Eles eram – e são – espíritos de grande evolução e através de diversos avisos espirituais (sonhos, intuições, aviso de videntes, etc.) construíram esta convicção da missão de Maria. Nos seu devido tempo passaram esta convicção para Maria, que também a confirmou por seus próprios meios.

Eles constituíram um lar simples onde reinava a harmonia e o companheirismo, o que ajudou na formação moral de Maria.

Maria casou-se com José - o Carpinteiro. Homem trabalhador e justo, havia tornado-se viúvo de Débora e tinha quatro filhos de seu primeiro casamento - Matias, Cleofas (Simão), Eleazar e Judas (Não é o Iscariotes). Com Maria teve mais três filhos (Jesus, Efraim e Tiago - não era o apóstolo), sendo Jesus o primogênito. Além destes filhos tinha algumas parentes próximas que moravam com eles: Ana, Elisabete e Andréia; o que levou a alguns considerá-las irmãs de Jesus.

Quando os evangelistas se referem a Jesus, nos seus Evangelhos, eles deixam patenteada a sua condição de filho de Maria e José, como um fato concreto e indiscutível na época, e sem qualquer alusão ao Espírito Santo. O evangelista Marcos é muito claro, quando diz: “Olha, tua mãe, teus irmãos e irmãs estão lá fora à tua procura” (Marcos, 3:32). O evangelista João também o confirma no seguinte: “Depois disto, vieram para Cafarnaum; ele e sua mãe, seus irmãos e seus discípulos” (João, 2:12). Mateus, apesar de responsável pela idéia de Jesus descender do Espírito Santo, também alude à exata filiação de Jesus no seu evangelho, explicando “Porventura não é este o filho do oficial (carpinteiro), não se chama sua mãe Maria e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? (Mateus, 13:55). E acrescenta, no versículo 56: “E tuas irmãs, não vivem entre nós?”

Maria adotou os filhos de José como seus e construiu com eles um lar onde prevalecia o amor e o respeito pois, eles também a adotaram como mãe.

José e Maria, espíritos de grande evolução, desceram do mesmo plano espiritual para cumprirem a Missão de gerar e orientar o redentor do planeta. Em seu lar havia respeito mútuo, amor e harmonia.

José era um trabalhador persistente e, com dificuldade, provia o lar com alegria e responsabilidade. Pai amoroso, sem deixar de ser rígido com os filhos, como era costume na época.

Maria, mãe dedicada, tinha amor, amizade e respeito com José. Teve, pelos meios naturais normais, três filhos com José. Esta família numerosa fazia com que tivesse de se desdobrar nos afazeres domésticos mas, sempre conseguia realizá-los a contento, dando atenção a todos.

Jesus veio cumprir a Lei e só poderia cumpri-la nascendo de acordo com a Lei Natural do Planeta, ou seja, através de fecundação e parto naturais. Foi concebido por uma Virgem pois, Maria era virgem quando se casou com José.

O Ato sexual se torna divino quando realizado com Amor e dedicado a Deus. Isto não desmerece em nada a grande missão de Maria, José e Jesus.

Maria acompanhou Jesus de perto durante toda sua vida, até o começo de sua missão. Aliás, se todos os filhos de hoje respeitassem seus pais como Jesus repeitou José e Maria saberíamos como é uma verdadeira família. Maria teve em José o companheiro de todas as horas e necessidades. Quando teve que fugir para o Egito com Jesus ainda pequeno, foi José que conduziu, a pé, o animal que a levava. Sabiam, José e Maria, da missão de seu filho e apoiavam como podiam para que ela se concretizasse.

Maria, apesar dos afazeres domésticos, sempre achava tempo e recursos para a prática da caridade. Distribuía amor e com amor o pouco que possuía. Uma visita, um gesto de carinho, um prato de comida...

Nesta época, na Palestina, estava em plena atividade uma sociedade secreta – A Fraternidade dos Essênios – orientada por Moisés e dirigida pelo discípulo Essen. Todos os trabalhos da Fraternidade eram feitos em silêncio. Havia santuários no Monte Carmelo, no Monte Tabor, no Monte Hermon, nos Montes Moab e Nebo, na Judéia e vários outros pontos secretos. Os sacerdotes essênios eram terapeutas e saiam cuidando dos enfermos, gratuita e anonimamente.

Esta Fraternidade foi fundada cerca de 200 anos a.C. com a finalidade de apoiar a Missão do Messias. Em seus templos Jesus recebeu o preparo iniciático necessário para o cumprimento de sua missão. Por ela também passaram João Batista, todos os apóstolos e, também, José e Maria.

José, Maria e Jesus desceram de um mesmo plano espiritual e até hoje ombreiam juntos em trabalhos a favor deste e de outros planetas.

Por sua obra como Mãe, esposa e filha, Maria é o exemplo maior para todas as mulheres deste nosso planeta. Sua dedicação, seu amor, sua humildade, seu companheirismo são exemplos para todas as mulheres interessadas em evoluir espiritualmente. Se Jesus nos deu o arquétipo (modelo) máximo do Ser Humano neste planeta, Maria nos legou o arquétipo máximo da mulher.

A você, Maria, nossa homenagem.